Por Ana Paula Verly
O ano letivo de 2011 começa com uma novidade para nortear o trabalho dos professores da rede pública estadual de ensino: o Currículo Mínimo. Apesar do adjetivo, o projeto tem um propósito máximo, que é servir de base orientadora para o trabalho em sala de aula. Cada escola vai receber três kits com seis livretos – de Matemática, Língua Portuguesa / Literatura, Geografia, História, Sociologia e Filosofia - para os anos finais do Ensino Fundamental (6º ao 9º ano) e para o Ensino Médio regular. O documento apresenta, de forma clara e objetiva, os itens que não podem faltar no processo de ensino-aprendizagem, em cada disciplina, ano de escolaridade e bimestre.
O currículo deve ser considerado como um ponto de partida do trabalho pedagógico. A elaboração do texto foi realizada por equipes disciplinares de professores da rede estadual, coordenadas por professores doutores de diversas universidades do Rio de Janeiro, que levaram em consideração os comentários e sugestões recebidos durante o período de consolidação. Clique aqui para ler uma matéria com alguns desses coordenadores.
Entre os meses de fevereiro e maio de 2011, acontecerão fóruns e encontros para debater a primeira versão e suas possíveis atualizações, permitindo o aperfeiçoamento e a construção democrática das próximas edições. Com essa intenção, busca-se garantir uma essência básica comum a todos e em conformidade com as atuais necessidades de ensino, representadas tanto nas legislações vigentes, Diretrizes e Parâmetros Curriculares Nacionais, quanto nas matrizes de referência dos principais exames nacionais e estaduais.
Os conhecimentos contidos neste documento são aqueles considerados fundamentais, sem os quais os estudantes não teriam condições de cursar a série seguinte. Cabe ao professor, além de desenvolver as competências e habilidades sugeridas, aprofundar e avançar conforme as peculiaridades de suas turmas. Esta orientação curricular deve ser aplicada em conformidade com as legislações educacionais que contemplam aspectos da História e da Cultura Afrobrasileira, Africana e Indígena (Leis 10.639/03 e 11.645/08). Ao conceber a escola como espaço de construção de discursos e local de reflexão sobre as contradições sociais, o objetivo é fortalecer a implementação das diretrizes nacionais a partir de sugestões para o desenvolvimento de práticas pedagógicas que assegurem a sociodiversidade brasileira.
Clique aqui para ler uma entrevista com Beatriz Pelosi - Diretora de Pesquisa e Orientação Curricular da Seeduc.
Clique aqui para conferir o material já produzido para o Currículo Mínimo.
Quer saber mais sobre o Currículo Mínimo?
Aprender a pensarENTREVISTA: Beatriz Pelosi - Diretora de Pesquisa e Orientação Curricular da Seeduc
FONTE: http://www.conexaoprofessor.rj.gov.br/especiais_indice.asp
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