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quinta-feira, 12 de abril de 2012

Fique por dentro!


Inscrições abertas para a 6ª Olimpíada Brasileira de Saúde e Meio Ambiente

Até o dia 12 de junho, os professores da rede podem inscrever os trabalhos dos seus alunos na 6ª Olimpíada Brasileira de Saúde e Meio Ambiente (OBSMA), no site www.olimpiada.fiocruz.br. Participam do projeto estudantes do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental e da 1ª a 4ª série do Ensino Médio – incluindo os ensinos Profissionalizante e de Educação de Jovens e Adultos –, nas modalidades Produção Audiovisual, Produção de Texto e Projeto de Ciências.

Trata-se de um projeto educativo que busca estimular o desenvolvimento de atividades interdisciplinares nas escolas públicas e privadas brasileiras, incentivando professores e alunos a produzirem trabalhos relacionados à saúde, meio ambiente e qualidade de vida.

Em sua 6ª edição, o projeto já acumula mais de 2 mil professores participantes e mais de 3 mil projetos inscritos, que chamaram a atenção para temas como preservação de recursos hídricos, problemas gerados pelo lixo, malefícios causados por agrotóxicos, entre outros, expressos em poesias, documentários, cordéis, pesquisas de campo, reportagens, projetos de reciclagem e muitas outras possibilidades.

A contextualização do tema, clareza dos objetivos, valorização do conhecimento científico e os impactos dentro e fora da sala de aula são alguns dos itens avaliados pelas comissões avaliadoras. Estas são compostas por pesquisadores e especialistas nas áreas da Olimpíada. Cabe às comissões indicarem, por região, os destaques de acordo com as categorias e modalidades.

Para mais informações, acesse o site www.olimpiada.fiocruz.br.




segunda-feira, 9 de abril de 2012

EM FOCO: Educação Ambiental

Protegendo o Meio Ambiente


É de extrema importância que todos tenham consciência ambiental e preservem e conservem a natureza, pois ela é um bem gratuito, mas que deve ser respeitada e também deve ser muito bem cuidada. Abaixo segue algumas dicas de como cuidar da natureza:
 

- Jogar o lixo no lixo, cuidar das plantas, proteger os animais, tomar banhos rápidos, participar de projetos comunitários, espalhar notícias que colaborem para a formação de consciência ambiental, verificar se a descarga está sem vazamentos, reciclar materiais, entre muitas outras formas importantes de preservação.

Preserve o que é nosso!

A natureza precisa de ajuda e não podemos virar as costas para ela, pois afinal somos nós mesmos os causadores de tantos problemas ambientais e, portanto, é nossa obrigação participar de projetos comunitários ambientais e preservar e conservar a natureza que é tão importante para a sobrevivência dos seres humanos. Pense nisso, fazendo sua parte!


FONTE: http://meioambiente.culturamix.com/ecologia/cuidados-com-a-natureza

segunda-feira, 19 de março de 2012

Meio Ambiente

  Dando as caras de novo

Espécie de sagui escondida por quase 70 anos é redescoberta na Amazônia. O animal só havia sido descrito com base em uma ilustração científica e seu local de ocorrência era desconhecido. Agora, pesquisadores trabalham numa descrição mais completa. 


Por: Sofia Moutinho
                                    Publicado em 13/02/2012 | Atualizado em 29/02/2012


O sagui ‘Saguinus fuscicollis cruzlimai’ se destaca pela coloração avermelhada de seu dorso. (foto: Ricardo Sampaio)
O ‘carinha’ da foto acima ficou desaparecido por quase 70 anos e muita gente até duvidava de sua existência. O Saguinus fuscicollis cruzlimai, cujo único registro era uma pintura, acaba de ser redescoberto por biólogos do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e do Museu Paraense Emílio Goeldi na unidade de conservação Floresta Nacional do Purus, no limite entre os municípios de Pauini e de Boca do Acre, no sul do Amazonas
O dorso avermelhado do sagui, principal diferença da espécie redescoberta para as demais encontradas na região, ficou imortalizado na ilustração feita por Eládio Cruz Lima no livro Primatas da Amazônia, publicado em 1945 pelo Museu Goeldi. Com base no desenho, o animal foi descrito como uma espécie pelo biólogo estadunidense Philip Hershkovitz em 1966.
No entanto, a descrição carecia de informações e a espécie era desconsiderada pela União Internacional de Conservação da Natureza. O biólogo do Museu Goeldi José de Sousa e Silva Júnior, mais conhecido como Cazuza, conta que, antes da descrição de Hershkovitz, a instituição chegou até a ter um exemplar empalhado da espécie, mas que se perdeu nos anos 1940, deixando espaço para mais dúvidas.
Ninguém acreditava que o sagui era de uma nova espécie
“Ninguém acreditava que o sagui era de uma nova espécie”, conta. “Pensavam que se tratava de um indivíduo com alguma doença que dava a coloração diferente ou com uma variação própria que seria descartada pela seleção natural.”
Com essa história na cabeça, o biólogo Ricardo Sampaio, do ICMBio, iniciou a busca pelo primata misterioso. Durante o inventário Primatas em Unidade de Conservação da Amazônia,  financiado pelo ICMBio, o biólogo se deparou com o Saguinus fuscicollis cruzlimai em carne, osso e respiração. 
IlustraçãoAntes da redescoberta, o único registro conservado da espécie era esta ilustração de Eládio Cruz Lima.
“Foi uma surpresa bastante agradável, pois muita gente duvidava que a espécie fosse real e não havia pesquisas para corroborar a sua existência”, diz Sampaio. “Mas, por outro lado, se ele realmente existisse, era bem provável que ocorresse na região; isso com base no material histórico deixado por Hershkovitz.”
Depois do encontro devidamente registrado, Sampaio recolheu quatro saguis para análises biométricas, de pelagem e genéticas. Atualmente, os dados estão sendo reunidos para concluir uma redescrição precisa da espécie.  
Apesar de ter ficado desaparecido por tanto tempo, o biólogo acredita que o Saguinus fuscicollis cruzlimai não seja raro, mas bem comum na região. No entanto, ressalta que mais estudos são necessários para conhecer a distribuição do animal na floresta. 
Segundo Silva Júnior, o sagui teria ficado longe dos olhos da ciência devido aos obstáculos oferecidos pela região da Flona do Purus, que durante muito tempo foi foco de doenças como a malária.
Para Sampaio, a descoberta é mais um exemplo da riqueza natural da Amazônia. “A floresta amazônica é um grande vazio de conhecimento; ainda há muito a ser descoberto”, diz. “Se achamos uma espécie de primata, que é um grupo relativamente bem documentado, e ainda por cima em uma região de alto avanço do desmatamento, como é o sul do Amazonas, imagina quantas outras espécies não se pode descobrir por lá!"

Sofia MoutinhoCiência Hoje On-line


FONTE: http://cienciahoje.uol.com.br/noticias/2012/02/dando-as-caras-de-novo/?searchterm=Dando%20as%20caras%20de%20novo