segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Atenção!



Alunos da 3ª série do Ensino Médio e do Ensino Normal serão os primeiros a fazer a prova

O SAERJ 2010 começa nesta terça-feira, dia 30, e vai até o dia 9 de dezembro. Com ele, serão avaliadas as escolas e o desempenho escolar de cada estudante. A partir do ano que vem, muitas novidades vão fazer parte desta etapa do calendário escolar. Os melhores colocados no exame, além das escolas e professores que tiverem melhor desempenho, serão recompensados, por isso, essa é a hora de conhecer melhor a prova e se preparar para o ano que vem!

Confira o calendário das séries que serão avaliadas:

30/11 — para a 3ª série do Ensino Médio, 3º e 4º anos do Ensino Normal

01/12 — para a 2ª série do Ensino Médio

02/12 — para a 1ª série do Ensino Médio

03/12 — para o 4º e 5º anos do Ensino Fundamental

06/12 — para o 6º ano do Ensino Fundamental

07/12 — 7º ano do Ensino Fundamental

08/12 — 8º ano do Ensino Fundamental

09/12— 9º ano do Ensino Fundamental


FONTE: http://www.conexaoaluno.rj.gov.br/saerj2010.asp

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Turbine sua aula...


A música em sala de aula

Disciplina: Geografia
Ciclo: Ensino Fundamental - 5ª a 9ª
Assunto: Urbanização, cidades
Tipo: Metodologias

A riqueza do cancioneiro popular brasileiro possibilita ao professor e alunos analisarem a nossa realidade de modo cada vez mais interessante, vivo e crítico. Isso porque a música pode ser eficiente quando o objetivo é sensibilizar os alunos para a discussão de temas importantes, que ajudam a formular conceitos e estimulam a curiosidade.

Delimitado o tema a ser tratado em sala de aula, é interessante que o professor procure músicas que possam agradar aos alunos e trazer conteúdos que contribuam para a análise crítica do mundo, do país e do local em que vivem.

Para se trabalhar, por exemplo, com o tema urbanização/cidades, um caminho possível nessa perspectiva de trabalho é recorrer a duas conhecidas músicas: Sampa, de Caetano Veloso, e A Cidade, de Chico Science e Nação Zumbi.

Procedimento:



  • A classe ouve a música, acompanhando a letra.




  • Professor e alunos analisam e interpretam a letra.




  • Todos ouvem pela segunda vez a música, se possível cantando juntos.




  • Em seguida, o professor pode formular a seguinte questão: “Que imagens traduziriam visualmente o assunto tratado nessa música?”

    Depois disso, o professor propõe aos alunos a localização de fotos, slides, gravuras, cartões postais que tenham alguma relação com essas músicas. Se houver condição, é interessante que eles fotografem o bairro e/ou a cidade.

    No dia marcado para a apresentação do material coletado ou produzido, os alunos podem elaborar painéis, cartazes, ou projetar as imagens pesquisadas ao som da música escolhida. Os alunos também podem acrescentar ao material breves comentários sobre a importância do trabalho por eles realizado.

    Referências:

    ALVES, Alfredo et alii. Como fazer um audiovisual. Petrópolis: Vozes/IBASE, 1987 (Coleção Fazer).

    GIACOMANTONIO, Marcelo. O ensino através dos audiovisuais. São Paulo: Summus, Edusp, 1981.

    Texto original: Regina Inês Villas-Boas Estima
    Edição: Equipe EducaRede



  • Fonte: http://www.educarede.org.br/educa/index.cfm?pg=ensinar_e_aprender.turbine_interna&id_dica=207

    Tudo sobre produção de texto

    Você - e todos os professores do Ensino Básico - tem um objetivo prioritário: fazer com que os alunos aprendam a produzir bons textos. Por isso, reunimos nesta página o melhor e mais completo material para ajudá-lo a aprimorar o ensino desse conteúdo. Organizado em dez capítulos, preparamos um guia com mais de 120 links para reportagens, vídeos, planos de aula, entrevistas, artigos, citações e portfólios especialmente produzidos por NOVA ESCOLA. 

    Boa leitura!


    O QUE ENSINAR
    COMO ENSINAR
    3 Condições didáticas
    • Provocação
      Seus alunos estão estudando sobre a Índia, nas aulas de História. Você decide pedir a eles que, em grupos, produzam gibis sobre o tema. É uma boa estratégia?
      Não. Trata-se de um caso típico (e muito comum) de uma atividade que provoca a transformação do gênero. Em História, vale dedicar muito mais esforços à produção de textos típicos do contexto de estudos, como os resumos ou texto informativo, pelo qual se comunica o conteúdo. Para esses gêneros serem produzidos, o trabalho deve ser precedido de atividades de pesquisa como ler textos sobre o tema, sublinhar, resumir trechos, anotar.
      Gibis, por sua vez, têm por princípio a função de entreter, não a de informar. O trabalho de construção de personagens de gibis, por exemplo, demandaria um espforço não compatível com as expectativas sobre o conteúdo em questão (História da Índia).
      Como resultado, os alunos perdem tempo se preocupando com a elaboração de textos e imagens que não vão provocar entretenimento e perdem a chance de aprender a escrever textos informativos e comunicar o que aprenderam sobre a Índia. Esse exemplo hipotético ilustra bem o fato de que, quando se produz um texto, é preciso garantir as respostas a três condições didáticas: O que será escrito (ou qual o conteúdo e o gênero do texto)? Para quê (ou qual é sua função comunicativa)? Para quem (o destinatário)?
      Palavra de especialista
      É preciso garantir as condições didáticas da produção textual (por Cláudio Bazzoni, em vídeo)
      Leia também
      Escrever de verdade
      O que e para que(m)
      Gêneros, como usar
      “Alô , turma de EJA"
      Portfólio
      Um conto, uma fábula e um editorial escritos por alunos

      Na dúvida?
      Gibis podem ser usados em sala de aula? Como?
    4 Modalidades Organizativas
    5 Da reescrita à autoria
    6 Reflexão sobre a linguagem
    7 Avaliação
    8 Produção de texto na alfabetização
    9 Inclusão
    10 Formação de professores em produção de texto
     ACESSE O LINK ABAIXO E VEJA A MATÉRIA COMPLETA SOBRE O ASSUNTO.
             Fonte:        http://www.google.com.br/imgres
                                 http://revistaescola.abril.com.br/ 

    Vamos pesquisar?

    Cinco etapas para realizar uma boa pesquisa escolar

     Confira o passo a passo do trabalho necessário para que seus alunos aprendam a investigar temas em todas as disciplinas, na Educação Infantil e no Ensino Fundamental

    Anderson Moço (novaescola@atleitor.com.br). Colaborou Camila Monroe

    1 Fazer uma boa pergunta
    O primeiro passo para organizar uma situação de investigação que funcione como ferramenta didática é definir o tema de estudo e, em seguida, criar uma pergunta ou situação-problema que desperte na turma a vontade de saber mais (leia o exemplo de uma pesquisa em Ciências no quadro abaixo). Fechada a questão norteadora, antecipe dúvidas ou questões secundárias, que surgirão durante os debates e as descobertas realizadas. Uma boa estratégia é você realizar previamente a pesquisa, levando em conta o nível de conhecimento dos estudantes, as necessidades de aprendizagem e os obstáculos que deverão enfrentar. Essa simulação vai possibilitar ajustes na situação-problema (é possível perceber se o resultado não será o esperado e é preciso reformular a questão, por exemplo) e no planejamento das intervenções.

    O tema da pesquisa deve ser atraente e estimulante. "É preciso certo grau de conhecimento sobre o que será investigado para ter a curiosidade despertada e querer se aprofundar no tema", explica Pedro Demo. Não adianta definir como foco a bolsa de valores, por exemplo, se os alunos nunca ouviram falar nesse assunto nem possuem um repertório básico para iniciar a procura. Por isso, antes de propor o trabalho, é importante falar sobre o assunto e exibir vídeos, fotos e outros materiais para aproximar a turma do assunto que será estudado.

    O grande desafio é formular questões abrangentes e que permitam diferentes soluções e interpretações, sem ser genéricas ou apenas opinativas. Um exemplo, sobre a independência do Brasil: "Qual foi a importância, para a nossa independência, da reunião de deputados nas cortes portuguesas em 1822?" Para respondê-la, os alunos têm de ler diversos textos, que certamente apresentam diferentes pontos de vista sobre o período e fatores que explicam o fato em questão. É necessário pensar sobre essas diferenças de visão e, em seguida, formular e defender uma ideia própria.

    Já a questão "Por que o Brasil se tornou independente?", por outro lado, não tem um foco claro e permite a apresentação de inúmeros argumentos e pontos de vista. Os alunos têm dificuldade de selecionar e ordenar as informações para respondê-la. Além de genérica, ainda permite uma resposta opinativa simples como esta: "Porque não queria mais ser comandado por Portugal" (que não está, necessariamente, certa ou errada).

    Da Educação Infantil ao 2º ano
     
    Com alunos menos experientes, o ideal é pesquisar uma única questão coletivamente. É importante anotar num lugar visível, como um grande cartaz na parede, a questão principal e as demais dúvidas surgidas durante o trabalho para que todas sejam relembradas sempre que preciso. Isso permite avaliar os avanços ao longo do processo. As perguntas propostas são simples e muitas delas se referem à localização pontual de informações: "Onde vivem os leões e as girafas?", por exemplo. Como as criança não têm tanta prática nesse tipo de tarefa e ainda estão em fase de alfabetização, isso resolve uma necessidade de aprendizagem fundamental: buscar informações nos livros mesmo não sabendo ler convencionalmente.

    Do 3º ao 5º ano
     
     As questões secundárias, feitas durante a investigação, devem incluir problemas interpretativos e abrangentes - e não somente questões pontuais. A ideia, nessa fase da escolaridade, é levar os alunos a selecionar nos textos lidos informações que ajudem a justificar seu ponto de vista, além de desenvolver a habilidade de fazer uma primeira leitura com base em índice, título, subtítulo e legendas.

    Do 6º ao 9º ano
     
    A questão principal deve ser suficientemente abrangente para que os jovens, já mais experientes nesse tipo de atividade, ampliem as relações entre diferentes textos e pontos de vista apresentados pelos autores. Com a tarefa, eles devem se tornar capazes de relacionar dados obtidos em diversas partes do texto (epígrafes, gráficos, índice, ilustrações etc.) e de identificar o que é opinião e o que é fato.

    Insetos, pequenos e intrigantes
    Professora Valdiane Maria de Lima
    Colégio Nacional, Uberlândia, MG
    Disciplina: Ciências
    1º ano

    - Pergunta "Por que há tantas formigas no quintal da escola?" Durante o estudo sobre as formas de vida no ambiente escolar, as crianças encontraram uma grande quantidade de insetos espalhados pela área externa. Isso levou a professora a formular a questão inicial. Dúvidas sobre a estrutura do formigueiro e as necessidades das formigas para sobreviver também surgiram e se transformam em objeto de pesquisa.

    - Busca As crianças pesquisaram em livros, assistiram a desenhos animados, entrevistaram biólogos e fizeram observações de campo.

    - Interpretação Os textos tratavam das necessidades biológicas dos insetos, e a observação do local fez a garotada identificar ali as condições necessárias para a sobrevivência deles.

    - Escrita A turma preparou uma entrevista com biólogos e anotou as respostas. Durante as observações, cada um fez seus registros.

    - Socialização Com base nas informações coletadas, os estudantes ajudaram a construir um formigário e uma grande formiga, que ficaram expostos para toda a escola.


    Leia mais
    Página   1 2 3 4 5 _ _ 
    Fonte:http://revistaescola.abril.com.br/planejamento-e-avaliacao/planejamento/cinco-etapas-realizar-boa-pesquisa-escolar-607946.shtml
     

    terça-feira, 23 de novembro de 2010

    Jogos Educativos

    Para o filósofo e historiador holandês Johan Huizinga, os jogos fazem parte de todas as fases da vida e estão na base do surgimento da civilização. Já para a doutora em Psicopedagogia, Rosely Brenelli, eles podem ajudar na aprendizagem das crianças. Confira aqui os jogos online produzidos por NOVA ESCOLA e os aplique com as turmas. Mais: um desafio para você avaliar seus conhecimentos sobre os clássicos literatura. 

    Boa diversão!


    Educação Infantil


    Matemática


    Ciências


    LÍngua Portuguesa




    FONTE: http://revistaescola.abril.com.br/jogos/ 


    sexta-feira, 19 de novembro de 2010

    20 de Novembro - Dia da Consciência Negra

    Dia da Consciência Negra

    Dia da Consciência Negra
    História do Dia da Consciência Negra, cultura afro-brasileira, importância da data, quem foi Zumbi dos Palmares
    dia da consciência negra
    Zumbi dos Palmares: um herói brasileiro
     
    História do Dia Nacional da Consciência Negra

    Esta data foi estabelecida pelo projeto lei número 10.639, no dia 9 de janeiro de 2003. Foi escolhida a data de 20 de novembro, pois foi neste dia, no ano de 1695, que morreu Zumbi, líder do Quilombo dos Palmares.
    A homenagem a Zumbi foi mais do que justa, pois este personagem histórico representou a luta do negro contra a escravidão, no período do Brasil Colonial. Ele morreu em combate, defendendo seu povo e sua comunidade. Os quilombos representavam uma resistência ao sistema escravista e também um forma coletiva de manutenção da cultura africana aqui no Brasil. Zumbi lutou até a morte por esta cultura e pela liberdade do seu povo.
    Importância da Data

    A criação desta data foi importante, pois serve como um momento de conscientização e reflexão sobre a importância da cultura e do povo africano na formação da cultura nacional. Os negros africanos colaboraram muito, durante nossa história, nos aspectos políticos, sociais, gastronômicos e religiosos de nosso país. É um dia que devemos comemorar nas escolas, nos espaços culturais e em outros locais, valorizando a cultura afro-brasileira. 
    A abolição da escravatura, de forma oficial, só veio em 1888. Porém, os negros sempre resistiram e lutaram contra a opressão e as injustiças advindas da escravidão. 
    Vale dizer também que sempre ocorreu uma valorização dos personagens históricos de cor branca. Como se a história do Brasil tivesse sido construída somente pelos europeus e seus descendentes. Imperadores, navegadores, bandeirantes, líderes militares entre outros foram sempre considerados hérois nacionais. Agora temos a valorização de um líder negro em nossa história e, esperamos, que em breve outros personagens históricos de origem africana sejam valorizados por nosso povo e por nossa história. Passos importantes estão sendo tomados neste sentido, pois nas escolas brasileiras já é obrigatória a inclusão de disciplinas e conteúdos que visam estudar a história da África e a cultura afro-brasileira.

    Fonte: http://www.suapesquisa.com/datascomemorativas /dia_consciencia_negra.htm

    terça-feira, 16 de novembro de 2010

    Olimpíada de Jogos Digitais e Educação (OJE)


                      Alunos se preparam para disputar a Final

    A Olimpíada de Jogos Digitais e Educação (OJE) está chegando ao fim da edição deste ano e será encerrada com uma grandefesta na
    Fundição Progresso, no dia 2 de Dezembro!


    PARABÉNS!!!


    Os estudantes desta escola  estão  participando deata aventura online com games, enigmas e muitos prêmios!

    Cidade: Porciúncula
    Escola: I.E. ELIANA D. DA SILVA BREIJAO
    Ensino: Médio
    Professor: Sebastiao Goncalves Da Silva


    Integrantes:


    Lidiane Zambrotti Pralon



    Jean De Amorim Pereira



    Gutierre De Oliveira



    Tamara De Souza Oliveira



    Marco Antonio Silva Teixeira Filho



    Anderson Henrique Souza Da Silva



    sexta-feira, 12 de novembro de 2010

    NOTÍCIAS

    Internet em debate na UFF

    A Universidade Federal Fluminense (UFF) está organizando um debate sobre a internet e como o mundo se comunica pelos meios virtuais. Será no dia 24 de novembro, às 18h, o UFF Debate Brasil, que vai discutir as mudanças de comportamento, relacionamentos virtuais, invasão de privacidade, além dos prós e contras das novas tecnologias. Vão participar da discussão o professor de Psiquiatria da Infância e Adolescência da universidade Daniel Pagnin, a delegada titular da Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática Helen Sardenberg, e Leonardo Murta, professor do Instituto de Computação da UFF.

    Para quem quiser participar, mas não tiver como comparecer, haverá transmissão ao vivo pela Unitevê, o canal universitário de Niterói e São Gonçalo, canal 17 da NET, e pela internet, em www.uniteve.uff.br ou www.uff.br/webtv. O debate “Internet: prós e contras” será realizado no Auditório Macunaíma do Instituto de Letras da UFF, bloco B, 4º andar, no Campus do Gragoatá, em Niterói. Mais informações em www.centrodeartes.uff.br.

    Fique por dentro...

    Professor,

    Contamos com você na aplicação das provas do SAERJ, Sistema de Avaliação da Educação do Estado do Rio de Janeiro, para os alunos do Ensino Fundamental e Ensino Médio, que acontecerão em novembro.

    Esta avaliação é muito importante, pois ela mede o desempenho de cada escola individualmente. Com os indicadores, é possível fazer os ajustes necessários às políticas públicas de educação para melhorarmos a qualidade de ensino da nossa rede. Por isso é fundamental que professores, diretores e, claro, os alunos se mobilizem para a realização desta prova. 
    Afinal, o SAERJ é a avaliação do nosso trabalho!

    As datas de aplicação das provas serão divididas de acordo com as séries, conforme indicado abaixo:

    - 30/11 — para a 3ª série do Ensino Médio, 3º e 4º ano do Ensino Normal

    - 01/12 — para a 2ª série do Ensino Médio

    - 02/12 — para a 1ª série do Ensino Médio

    - 03/12 — para o 4º e 5º anos do Ensino Fundamental

    - 06/12 — para o 6º ano do Ensino Fundamental

    - 07/12 — 7º ano do Ensino Fundamental

    - 08/12 — 8º ano do Ensino Fundamental

    - 09/12— 9º ano do Ensino Fundamental

    Caso sejam necessárias informações adicionais, entre em contato com a equipe de Avaliação da SEEDUC pelo fórum permanente do SAERJ no portal Conexão Professor. Clique aqui para acessar o fórum SAERJ.

    Fonte: http://www.conexaoprofessor.rj.gov.br/provas_saerj.asp

    terça-feira, 9 de novembro de 2010

    Sugestão de Aula - Espanhol


    TURBINE SUA AULA ...

    Leitura de revistas e jornais eletrônicos


    Disciplina: Língua Espanhola
    Ciclo: Ensino Médio
    Assunto: Leitura comparativa de textos
    Tipo: Sites 

    O professor deve estar sempre atento aos temas da atualidade. O acesso a jornais e revistas de diversos países é importante, na medida em que proporciona o contato com diferentes abordagens sobre um mesmo tema.

    No Brasil, o mercado ainda não favorece um acesso diversificado a textos em espanhol. Por isso, a Internet é um meio de comunicação que permite o acesso a materiais eletrônicos variados, podendo ser utilizada para o estudo de textos publicados nessa língua.

    Para acessar jornais e revistas de todo o mundo, ordenados por país, continente, ordem alfabética ou por temas – como Arte e Humanidades, Esportes, Internet e Computação, Medicina e Saúde, Negócios e Economia, Viagens e Turismo –, o professor pode recorrer ao site “El Diariero.com – Portal de diarios y revistas” (www.eldiariero.com ).



    Há muitas possibilidades de utilização desse site e uma delas é a atividade sugerida abaixo, que pode servir de base para o desenvolvimento de outras.

    Preparação da atividade:

    1. Discutir com os alunos sobre os temas atuais que gostariam de tratar em classe. Exemplos: o conflito no Oriente Médio entre israelenses e palestinos, as eleições na França, a copa do mundo, a crise econômica da Argentina, o confronto entre guerrilheiros e paramilitares na Colômbia, as eleições no Brasil tratadas sob a ótica estrangeira, a situação política da Venezuela etc.

    2. Consultar o site e pesquisar o tema em jornais e/ou revistas. Escolher, no mínimo, dois textos de diferentes países sobre o mesmo assunto (Texto 1 e Texto 2), porém de veículos de comunicação iguais, isto é, jornal ou revista. É importante que a escolha recaia sobre textos que apresentem posições divergentes.

    3. Elaborar um roteiro de leitura para cada texto, considerando os aspectos mais relevantes e polêmicos, que podem suscitar debate em classe. Não só o assunto deve ser objeto de problematização, mas também as diferentes abordagens.

    Etapas em sala de aula:

    1. Dividir os alunos em pequenos grupos e distribuir, alternadamente, os textos 1 e 2, o que significa que cada grupo lerá apenas um dos textos selecionados. Antes de receber os roteiros de leitura, os alunos discutem livremente sobre os textos. Depois, o professor distribui os roteiros para a discussão em grupo.

    2. Os grupos que leram o Texto 1 e os que leram o Texto 2 devem reunir-se separadamente e elaborar um resumo do texto. Esse resumo deve considerar o modo como o assunto foi tratado, qual a posição adotada pelo autor, quais os argumentos que sustentam essa abordagem, além de outros aspectos que julgarem relevantes.

    3. Em seguida, dois alunos de cada grupo, representando respectivamente os textos 1 e 2, resumem para toda a classe a discussão realizada, dando início a um debate que confronte a perspectiva adotada em cada texto. A discussão deve girar em torno dos textos lidos e não do que pensam os alunos sobre o tema, pois a atividade tem por objetivo o desenvolvimento e aprimoramento da habilidade de leitura.

    4. Para finalizar, o professor pede uma redação, na qual o aluno exponha a discussão realizada e, aqui sim, coloque a sua opinião sobre o assunto tratado. É interessante estimular os alunos para que troquem os textos lidos e tenham acesso às duas leituras.

    Para a escolha de textos sobre um mesmo tema, é importante que sejam divergentes em seus argumentos para que a atividade proporcione interação. Ao identificar a postura do autor reconstruindo a sua argumentação, o professor ajuda os alunos a desenvolverem estratégias de compreensão que articulem os vários níveis de conhecimento.

    Deve-se, também, considerar que o estabelecimento de objetivos claros na atividade de leitura é fundamental para a compreensão e recriação do sentido do texto.

    Para aprofundar:

    CORACINI, Maria José (org.) O jogo discursivo na aula de leitura: língua materna e língua estrangeira. Campinas: Pontes, 1995.
    KLEIMAN, Ângela. Texto e leitor. Aspectos cognitivos da leitura. Campinas: Pontes, 1999.

    Texto original: Luiza Martins da Silva e Tatiana Francini Girão Barroso
    Edição: Equipe EducaRede



    Fonte: http://www.educarede.org.br/educa/index.cfm?pg=ensinar_e_aprender.turbine_interna&id_dica=107