sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Artigos de Opinião - 3.001 FG

  
 Professora: 
Cristiane Carminate


- A VIOLÊNCIA NAS ESCOLAS - 
COMO COMBATER ESTE MAL

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Animais selvagens

Por : Shayene Bravo Alves

A falta de ética e escrúpulos tomou conta dos nossos olhos. A única cena lamentável vista por eles nos últimos anos tem sido violência, violência e ainda violência. A pior queixa de um deficiente visual é a de não poder ver o mundo. Contudo, passamos todos a compartilhar dessa mesma deficiência, afinal parece que impusemos a nós mesmos: Não enxergar o mundo como está.
A violência nas escolas deixa marcas físicas, porém, as psíquicas ainda conseguem ser mais dolorosas. As cicatrizes são quase irrecuperáveis. É lastimável olhar no fundo dos olhos de um adolescente e sentir o quão é capaz de fazer mal. O que induzem os tais a fazerem tanta covardia?
Gastaríamos dias, papéis para responder á essa pergunta, mas a resposta que não quer calar é a seguinte: a própria Família. São diversas as causas e conhecemos bem todas elas. Apenas sabem as conseqüências aquelas que sentem na pele, a dor da palavra V-i-o-l-ê-n-c-i-a.
Os números dessa selvageria crescem e com ele as batidas do meu coração. Ao ler, por exemplo, que uma menina é agredida fisicamente por outra devido à cor da pele dela. Nesse momento meus pensamentos viajam e não muito longe desvendam a falta de imposição de limites, de respeito, de ética advinda da família que é desde os primórdios da história a base de tudo. Pois então! Essa base desmoronou em pleno século XXI e os destroços nos ferem cada dia mais.
Sou adolescente e com os olhos inundados assisto a toda essa drástica trama mesclada com terror. Enquanto escrevo, posso concluir que felizmente, muito felizmente não estou aumentando o número de massacrados.
São tantas vidas em jogo. E o jogo já não possui mais regras. É preciso atentar-se para os adolescentes, que com cada pôr do sol estão mais violentos dentro das escolas e fora delas. Faltam princípios básicos, mas que fariam toda a diferença, e esses ninguém melhor que os familiares para impor, ou pelo menos deveria ser.

Querer é poder ?
Por: Heitor de Souza Dofini

Falar sobre violência nas escolas me faz voltar por dentre os pensamentos, dos quais reflito sobre barbaridades que aumentam a cada dia e se dissiminam mundo a fora.
Começo meu artigo despedaçando-me de angústia por uma tragédia ocorrida a pouco em Realengo-RJ. Lá naquele inocente bairro uma infeliz e bárbara decisão de um jovem ex-estudante causou desgraça. Ele resolveu regressar a escola onde estudara antes e deu início ao pior massacre já registrado na história brasileira.
Felizmente o “terroriasta” suicidou-se, mas antes resolveu levar consigo não só a vida, como também o sonho de crianças e deixar dezenas com o futuro abalado, ou pior, dilacerado.
Em meio a essa tragédia destaco a hipótese de este infeliz ter agido de má fé para uma realização pessoal, ou seja, por livre e espontânea vontade.
Descobrir por onde anda esta vaga alma é complicado, mas espero que longe esteja, se possivel no inferno ou pagando por seu crime de alguma forma.
Um outro exemplo vivo e constante de agressão é o famoso Bullying que não só causa traumas crônicos como leva a óbtodo indivíduo que sofre a agressão.
Daí venho a perguntar:
Para que isso?
Convoco que a vontade é coisa que da e passa.
Ocorre que o que ainda perdura nestas circunstâncias é o egocentrismo que causa efeitos devastadores ao próximo.
Pois bem, já esta mais do que a tempo de impor um basta, ou não sei onde parará o mundo.
Toda brincadeira tem lá os seus limites e esta já atingiu o extremo.
Parece impossível, mas para “ todo chinelo velho existe um pé descalço”. Logo que para todo problema existe uma solução.
O fato é que parar de importunar o outro ninguém quer né? Eis aí o que dá origem ao que chamamos de egoísmo, pois o ser humano tem mania de achar que pode tudo, que mata tudo, até mesmo gente e se esquece que em meio a tudo isso estão os inocentes.
Onde está a justiça? Onde estamos nós?
Ambos no mesmo meio, embora não empenhando seus devidos papéis sociais, o que não é de acordo. Vivemos no mundo do “EU”:
Eu quero, eu posso e eu faço! Até quando?
Espero que a vergonha na cara chegue logo, pois parece ser ela a única salvação.

         Violência na escola

Por: Rodrigo Teixeira
                    Durante o desenvolvimento, as crianças e adolescentes atravessam fases de insegurança e frustrações e podem reagir demonstrando certa agressividade.
                    Porém, esquecemos que a escola convive com uma violência ainda mais cruel, muitas vezes, ignorada ou não valorizada da devida forma por pais e professores. O grande fenômeno do momento é o bullying que é mais comum em ambientes escolares. Os principais sintomas são: agressões físicas e verbais, ameaças, brigas, chantagens, apelidos, trotes, racismo, piadinhas, abusos e discriminações. A escola pode ser palco de todos esses comportamentos, transformando a vida escolar de muitos alunos em um verdadeiro inferno.
                    A violência pode traduzir-se em ações diversas que vão desde a agressão física até às ofensas verbais, aparentemente menos graves, mas que revelam atitudes discriminatórias e humilhatórias, cujas consequências são dificilmente percebidas. Essas agressões como bullying são morais ou até físicas e podem causar danos psicológicos para o adolescente facilitando a sua entrada no mundo do crime. Pode ocorrer também de o Bullying acontecer entre alunos e professores da escola.
                    A partir do momento em que o Bullying começa a ser praticado, independentemente de quem sejam seus protagonistas, ele gera situações de violência que podem se estender por toda a sociedade. No entanto, os ambientes escolares que investirem nesses valores tão esquecidos em tempos atuais, estarão contribuindo para que a prática do Bullying venha a se extinguir de nossas escolas.
                    Muitos pais se sentem desorientados. Se sentem perdidos na educação das crianças de hoje.
                    Para tentarmos resolver este preocupante problema é necessário um trabalho em conjunto: família, aluno, escola e comunidade. Agindo assim, contribuiremos para reduzir a prática futura de crimes violentos decorrentes das situações de bullying.



A equação perversa da violência nas escolas

Por: Ricardo Sanches

Há muito tempo o mundo tem sofrido com a violência. Grande parte dessa violência está dentro das escolas e a medida que o tempo passa ela vem crescendo cada vez mais. Muitas pessoas têm sofrido e vidas têm sido assoladas diante dessa situação. E uma pergunta torna-se crescente: É possível mudar esse quadro?
Muitas pessoas, desde cedo, sofrem com o bullying. Diferente do que muitos pensam, o Bullying é um tipo de violência. Às vezes verbalmente, fisicamente ou psicologicamente ele atinge a pessoa de maneira que ela chegue ao fundo do poço. Isso deveria ser combatido dentro de casa, porém se vê que o problema todo está vindo de casa. Eis o paradoxo perverso.
A mídia colabora grandemente para a difusão da violência nas escolas. Os estudantes ao verem que a mídia fica em cima dos casos de violência e que repercutem isso ao mundo inteiro levando-os ao estrelato, sentem- se encorajados a praticar atos violentos. Devia haver por parte do governo um cuidado maior com a educação do país. O ideal seria maiores investimentos e um freio na mídia, pois muitos inocentes têm sofrido injustamente.
Diante desse quadro ‘’conflituoso’’ percebe-se que a situação está cada vez pior. Pensar em uma mudança pode até parecer um pensamento utópico mas é possível amenizar esses efeitos.
Assim, é preciso que o governo se mobilize e que a população se conscientize para solucionar tão fatídico problema.


Que mania feia é essa de culpar só os alunos?

Por: Thricia Fornasier Mansur

Ficamos todos chocados quando (mais uma vez) escutamos falar de violência ocorrida nas escolas, por jovens E TAMBÉM por professores ou membros da própria escola.
Alunos e membros escolares do mundo inteiro estão sujeitos a tal tipo de agressão, mas o que está acontecendo com essa geração para estar agindo de tal maneira?
Hoje, já se tornou rotina, ligar a TV e ver um novo caso de violência escolar.
Insultos de professores a alunos, rebeldia dos alunos, falta de diálogo, etc. Estes são exemplos do que pode causar esse tipo de reação. A escola deveria ser um lugar de aprendizado, onde o aluno só devesse se preocupar em aprender e o professor em ensinar. Só. Mas não é isso que está acontecendo!
Precisou acontecer um verdadeiro massacre para a população olhar para isso. Precisou morrerem crianças para ver que a população estudantil precisa de ajuda, precisa de apoio!
Nós jovens não estamos preparados para esse tipo de “agressão”. Sofremos com os ocorridos e os outros sofrem com a gente.
Falta de compreensão dá revolta, o que muitas vezes nos faz “gritar” quando não precisa e calar quando é de verdadeira importância.
Até quando vamos nos calar diante deste problema, que estamos sujeitos todos os dias? O que nos atormenta é pensar que “podia estar acontecendo comigo”. A mídia foca muito no “jovem agressor”, mas se esquece do “jovem vítima” que está sempre levando, direta ou indiretamente.
Estamos vivendo em uma época muito liberal; do “pode-se tudo”. Ao pensar assim as pessoas estão perdendo a noção dos seus limites.
Alcoolismo, uso de drogas, sair e chegar em casa a hora que bem entender. Está aí o problema? Não! O problema é a falta de diálogo de pais com filhos e dos filhos com os pais.
Eu detestava quando minha mãe marcava hora pra chegar em casa nos fins de semana, e também quando ela queria saber quem eram meus amigos...com quem eu andava. Eu achava uma “pagação de mico”! Mas hoje, quando vejo o rumo que as coisas estão tomando, tenho orgulho de ela ter limitado minhas atividades,etc.
Precisamos de pais presentes, que tenham pulso firme, mas também que nos escutem que sejam pais e amigos.
Precisamos de apoio. Precisamos de compreensão! E família acima de tudo.


O que fazer com tantas violências nas escolas?”

Por: Giulia Inácio
O problema da indisciplina em sala de aula em todas as escolas tem sido sem dúvida, uma das maiores preocupações entre os professores em todo o Brasil. O mais importante é descobrir onde e como o problema de manifesta, para então se encontra soluções e tentar amenizar o quanto antes a situação.
Embora certos fatores que surgem dentro da escola só atrapalha o desenvolvimento do trabalho Pedagógico em relação a qualidade do ensino, abalando o desempenho tanto dos estudantes quanto dos professores. E impossível negar a importância e o impacto que a educação familiar tem sobre o individuo. No entanto seu poder não é absoluto e irrestrito. Pois é necessário que a estrutura familiar adapta-se às circunstâncias novas e transformada em determinadas normas sem deixar de construir um modelo referencial.
A família de fato tem um grande poder de decisão na educação do aluno. A disciplina é um tipo de postura que está ligada ao convívio e a criação e não pode ser considerada como uma ação originada apenas de uma vertente. A indisciplina não inicia nas escolas e surgem diretamente de casa. A família que não proporciona ao filho um bom alicerce acaba sofrendo as conseqüência diante da vida assim tanto a ética pode dar ao aluno probabilidade de se tornar uma pessoa indisciplinada.
Na realidade a maioria das escolas não estão preparadas para enfrentarem diversos problemas atuais. A escolas tem deixado de ser e de ter um papel de integração dos alunos. Com isso as  ­
indisciplinas tanto das escolas públicas quanto das escolas privadas têm sido um grande problema de graves proporções. Isso está prejudicando cada vez mais o ensino e a aprendizagem que envolve toda a construção Pedagógica de uma escola com alta qualidade de ensino do País que vivemos.
Portanto, só uma grande parceria entre alunos, pais, escolas família e sociedade é capaz de fazer com que a indisciplina seja amenizada tanto nas escolas pública, quanto nas privadas. O respeito entre professores e alunos, deveres recíprocos, por meio de interação e discussões, nunca esquecendo dos direito e as obrigação de ambas partes.
E diante a essas situações diversas ocorridas é que a escola precisa a cada dia mais criar que diminuam o problema. A função da escola, que é promover a aprendizagem da maioria dos alunos, tem deixado em muitos casos a desejar. Assim como também o papel do professor, que parece não está conseguindo de forma correta agir como mediador do conhecimento aplicado nas escolas para os alunos.


A falta de disciplina no ambiente escolar



Por: Mary Any Carlos de Paula


É com a cabeça conturbada que venho a escrever este meu primeiro artigo de opinião. Nesse exato momento me sinto ignorante. Tento não enxergar um fato que começa ser muito freqüente na sociedade em que vivo. Confesso que nunca parei para pensar que o sistema de educação infantil e fundamental estivesse tão devastador.
A indisciplina nas salas de aula, a falta de respeito e a violência (verbal e física) são preocupações constantes em algumas escolas púbicas. Não só entre estudantes, mas também entre eles e os professores. De um lado, adolescentes que não respeitam a hierarquia da escola; de outro, mestres que abusam da sua posição para mostrarem- se superiores. Esse conflito desgasta o convívio escolar, torna a aprendizagem complicada e faz cair a qualidade que ainda resta em algumas instituições publicas.
A educação de crianças e adolescentes depende de um vínculo formado entre escola e família. O ambiente escola é fundamental para a formação do caráter do aluno.
Quando a agressão parte dos professores, o simples fato de ser irônico com algum aluno pode ser caracterizado como desrespeito. Os professores são vistos pelos alunos como mestres, pessoas em que devem seguir exemplos, então se uma criança em fase inicial de aprendizagem vê um ato de falta de respeito em casa ou no ambiente escolar, ela irá passar agir como os indivíduos a sua volta.
A escola e a família tem a responsabilidade de conscientizar, educar e preparar crianças e adolescentes para essa dura realidade, explicando a ele que a aplicação da violência pode levar a vulnerabilidade, ao castigo e á solidão.


Valores

Por: Cyntia Faria

Violência dentro de escola, professores sendo agredidos, número crescente de ocorrências. Tais são indícios de que a moralidade e a ética tem caminhado para trás e não é difícil ver onde estão localizados os erros. Os acontecimentos se tornaram normais e passaram fazer parte da rotina, não obstante ainda não aprendi a viver como animal agindo por estinto.
Primeiramente os dias atuais me lembram o regime da Primeira República no século XIX, onde a educação não era universal, mas um privilegio para um minoria. E havendo uma pequena diferença dos dias atuais que é o direito de escolher. Conseqüentemente a ética e a moral não são mais encontrados na escola e nos seus componentes.
O que está acontecendo para que o colégio não seja mais sinônimo de confiança, segurança e respeito? Onde os pais podiam ir trabalhar com a plena consciência de que seus filhos estavam seguros? Essa idealização foi rompida abrindo espaço para alunos agredirem a outros e professores, trafico de drogas dentro da instituição, alunos e professores relacionando-se, alunos armados e mortes. A escola de hoje possui tudo menos valores.
Além disso, a família não se importa mais com valores e dignidade. A sociedade em que vivemos é canibal, onde um individuo se mantém vivo pela morte e desgraça do outro. O homem é fruto da sociedade, logo não é mais seguro deixar nossas crianças na escola, visto que qualquer um maníaco pode entra e fazer o que bem entender.
Destarte a imoralidade, a preda de valores, a falta de ética me leva a pensar como será o amanhã?Se vai ferir ainda mais a instituição mais importante da sociedade? Por conseguinte para quem possui senso critico percebe que a escola já não sente mais dor, pois se fundiu com tanta desordem.

Jovens Agressores

Por Roberta Santana Leonardo

Todos os dias vemos novos relatos nos jornais, televisão, internet sobre a violência nas escolas. Esses atos agressivos se propagam a cada dia mais. Novos inocentes estão sendo vítimas da falta de educação e das barbáries desses novos agressores. Mas como combater jovens revoltados dentro de instituições, ou mesmo, no dia a dia?
Uma reeducação seria a melhor forma de combater a violência. Projetos nas escolas com trabalhos em grupo e inclusão social para interagir e trabalhar com as mentes deturpadas de adolescentes.
Colocá-los para trabalhar! Se existe violência nos colégios é porque há muito tempo ocioso para praticar isso, tempo livre. Trabalhos escolares, matérias extras curriculares ou simplesmente trabalhar seria uma boa pedida.
Impor limites! Essa é a raiz de tudo, onde se nasce a fonte de quase todos os males.  Os pais ou responsáveis tê, que educar desde cedo, controlar e deixar claro o certo e o errado. Procurar controlar o que eles veem na televisão, os jogos de vide game violentos, vigiar as amizades, cortar bebidas, saídas na madrugada e outras coisas que podem influenciar.
Os jovens estão sendo educados de modo que o errado é o certo, a violência é bonita e a falta de educação é encontrada em todo o lugar. Não dá para deixar as crianças e jovens indo para as escolas, que é um lugar seguro, para ficar correndo risco de ser uma das milhares de vítimas.


Escola Ou Campo de Batalha ?

Por: Pedro Antônio M. de Castro

A Violência nas escolas brasileiras têm se tornado uma prática cada vez mais comum. Será porque isso acontece ? Será que é porque os autores de tais violências não são punidos como deveriam ser ? Ou porque eles não têm uma base de educação em casa ? Seja lá o que for, isto é inadmissível.
Não se pode imaginar que vândalos vão para as escolas para arrumar confusões, agredir ao próximo, responder os mais velhos ( os professores ). Logo na escola, um lugar aonde se aprende tantas coisas, se aprende a se relacionar ‘’socialmente’’ com os outros, aonde se formam amigos, enfim. Se o sujeito não quer aprender, que fique em casa então ! Essas pessoas que bagunçam o ‘’coreto’’ deveriam ser punidas radicalmente, servindo até de exemplo para os outros que pensam que podem fazer o quer, onde quer.
As pessoas não são mais como as de antigamente. Se todo mundo recebesse a educação necessária, principalmente em casa, as escolas de hoje não seriam como são, e como aqui é o Brasil, só nos resta acostumar com esse novo modelo de vida que só tende a piorar com o passar do tempo.

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