quarta-feira, 19 de outubro de 2011

A disputa será acirrada. Confira dicas para garantir o seu lugar na universidade!


No fim de semana de 22 e 23 de outubro, estudantes de todo o Brasil vão prestar o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Em 2011, a avaliação teve o recorde de inscrições desde a sua criação, em 1998: 6.221.697 pessoas inscritas, contra 157.221 na primeira edição. A região com o maior número de candidatos é a Sudeste, com 2.312.312 inscritos. Na sequência estão o Nordeste (1.903.135), a Região Sul (780.802), o Norte do país (651.995) e o Centro-Oeste (573.453).

Todos os anos o Enem avalia o aprendizado dos alunos do Ensino Médio. Além de auxiliar o governo no controle da qualidade do ensino, a avaliação seleciona os jovens que querem ingressar em universidades públicas federais e aqueles que pretendem concorrer a uma bolsa no Programa Universidade para Todos (ProUni). Cerca de 500 universidades já usam o resultado do exame como critério de seleção para o ingresso no ensino superior, seja complementando ou substituindo o vestibular. Desde 2009 o Enem também serve como certificação de conclusão da Educação de Jovens e Adultos (EJA).

O primeiro modelo de prova do Enem, utilizado entre 1998 e 2008, tinha 63 questões aplicadas em um dia de prova. Somente em 2009 o Ministério da Educação (MEC) unificou o vestibular das universidades federais com um novo modelo de prova para o Enem, que passou a ter 180 questões e uma redação, aplicadas em dois dias de provas. Com a mudança, o exame se aproximou das diretrizes curriculares nacionais e dos currículos praticados nas escolas, sem, no entanto, abandonar o modelo de avaliação centrado nas competências e habilidades dos alunos.

Outro diferencial do novo Enem é a adoção da Teoria da Resposta ao Item (TRI) para o cálculo da pontuação final. Pela teoria, as questões são divididas em três categorias: fáceis, médias e difíceis. As questões têm pesos diferentes - as mais fáceis valem menos e as mais difíceis, mais – e a pontuação obedece a um cálculo estatístico. Desta forma, dois candidatos podem ter o mesmo número de acertos, mas uma pontuação final diferente. A nota varia de acordo com uma escala que vai de zero a mil pontos. A vantagem da TRI é a possibilidade de comparar o resultado de anos anteriores e estabelecer uma série histórica.

A partir da TRI, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) calcula as notas nas quatro áreas: linguagens, matemática, ciências da natureza e ciências humanas. A soma das notas é dividida por quatro e o resultado é a média das provas objetivas. Esse número é somado à nota da redação e dividido por dois, o que dá a nota geral no Enem. A redação, portanto, equivale à metade da nota geral da prova, que é utilizada pelo Sistema de Seleção Unificada (Sisu), do Ministério da Educação. As instituições de ensino podem atribuir pesos diferentes para as áreas segundo os cursos para os quais os candidatos se inscreveram.

O Enem é uma prova diferente dos vestibulares tradicionais aplicados pelas próprias universidades, pois tem como característica a transdisciplinaridade, que consiste em questões que reúnem duas ou mais disciplinas do Ensino Médio. A dica dos especialistas é que o candidato faça o maior número possível de questões no mínimo de tempo, a fim de não gastar muito tempo em um único enunciado.


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