quinta-feira, 31 de março de 2011

Espaço do Aluno (a) - Crônicas


POLÍTICA CRIMINOSA

Gilmara de O. da Silva Ranção

Uma jovem de 18 anos, Renata Negrete morreu na favela da rocinha após ser soterrada na última tempestade ocorrida no Rio de Janeiro.
A morte de Renata emocionou toda população carente da comunidade. A partir daí, eu paro, penso e fico meditando. Às vezes reclamamos tanto da vida que levamos sem perceber que há pessoas em condições piores que as nossas.
Muitos dizem que a humanidade caminha rumo ao sucesso, mas se todos parassem pra pensar assim como eu, em muitas áreas de nosso país ainda não saímos da estaca zero.
Por outro lado, ainda há esperança. Na internet há mais resultados para a palavra amor do que para a palavra medo.
Vivemos num mundo onde a cor e a classe social falam mais alto.
Somos julgados por simplesmente sermos diferentes.
As chuvas que caem sobre nosso país são como uma súplica, um clamor, o povo espera por uma resposta.
Planejamos o futuro, mais nos esquecemos do presente.

Os políticos desse país devem olhar para as comunidades carentes com um pouco de compaixão. No dia da chuva choveu mais de 300 milímetros e várias casas vieram abaixo inclusive a da Renata que infelizmente veio a falecer. Isso poderia ser evitado se os governantes tivessem o mínimo de caráter e parassem de encher os seus bolsos de dinheiro e ajudassem pessoas iguais a essa moça.
Não sei até que ponto vai à maldade do homem. Só sei que dar barracos em troca de votos não é a melhor escolha a ser feita.
Ao longo desta crônica muitas perguntas surgiram, a chuva seria a resposta para todas?
Não, a política criminosa seria a resposta correta.

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