terça-feira, 1 de setembro de 2009

INDEPENDÊNCIA DO BRASIL


Em nossas mãos está a mudança
A comemoração da Semana da Pátria nos coloca diante de muitos questionamentos: o Brasil que temos, o Brasil que queremos, as possibilidades de participação na construção desse sonho de ter um país para todos: com justiça e igualdade. Sonho ainda distante, mas razão da luta de tantos que já tombaram sem desistir. A semana culmina com o 7 de setembro, quando o grito dos excluídos, preso na garganta de tantos brasileiros, quer ecoar e se fazer ouvir.

Mudar o nosso país e a nossa vida requer entender que cidadania é uma condição construída historicamente. Não é somente ter direitos, liberdade de ir e vir, de pensamento e fé, de propriedade, de ter direitos sociais. É, sobretudo, ter vida digna, qualidade de vida, é sentir-se sujeito participante do mundo em que está inserido.

O grito dos excluídos diz não à cidadania de papel, que deforma e esmaga a sociedade brasileira. Renega a miséria, a falta de moradia, de desemprego e de educação.

O grito dos excluídos diz não às drogas, à prostituição, ao alcoolismo, à violência e à alienação. O grito dos excluídos condena o racismo, a destruição da natureza, o desrespeito à terceira idade e a corrupção.

O grito dos excluídos implora a igualdade de oportunidades e acredita na efetivação da célebre frase descrita na nossa bandeira: Ordem e Progresso.
Percebe o amor como a bússola que orienta o caminho dos humanos e a união como remédio necessário para o crescimento harmonioso e sustentável de um país que quer tornar-se desenvolvido. O grito dos excluídos quer um Brasil de cidadãos plenamente realizados e felizes por serem brasileiros.

Fonte: Rita de Cássia Neiva Santos Gama,
Oeiras - PI.
Artigo publicado na edição nº 369, jornal Mundo Jovem, agosto de 2006, página 15.

Fonte: htpp://imagens.google.com.br

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