Volta às aulas sem gripe A (H1N1)
O aumento no número de casos de Influenza A (H1N1), o registro da primeira morte causada pelo vírus no país e as notícias de escolas, cursos e faculdades que interromperam suas aulas após alunos e professores terem sido contaminados trouxeram preocupação para alunos, pais e professores. Mas tanto o Ministério da Saúde quanto as Secretarias de Saúde estaduais e municipais do Rio de Janeiro têm afirmado e reafirmado que não há motivos para pânico. E, para manter a tranquilidade, é fundamental entender melhor a doença.
Desde 24 de abril, data do primeiro alerta dado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) sobre o surgimento da nova doença, até o dia 15 de julho, o Ministério da Saúde só havia registrado casos no país de pessoas que tinham contraído a doença no exterior ou pego de quem esteve fora. No dia 16 de julho, o Ministério da Saúde recebeu a notificação do primeiro caso de transmissão da Influenza A (H1N1) no Brasil, ou seja, a circulação do novo vírus em território nacional.
A nova gripe é semelhante à gripe comum e os sintomas, muito parecidos, se confundem: febre repentina, tosse, dor de cabeça, dores musculares, dores nas articulações e coriza. Por isso, não importa saber se o que se tem é gripe comum ou a nova gripe. A orientação é, ao ter alguns desses sintomas, procurar o médico de confiança ou um posto de saúde. É importante frisar que, na gripe comum, a maioria dos casos apresenta quadro clínico leve e quase 100% evoluem para a cura. Isso também ocorre na nova gripe. Em ambos os casos, o total de pessoas que morrem após contrair o vírus em todo o mundo é, em média, de 0,5%.
Na sala de aula
As escolas devem manter uma rotina de alerta para os possíveis casos de gripe, mas todas as providências diante de um caso suspeito ou confirmado devem ser tomadas em conjunto com as autoridades sanitárias locais. Assim como as decisões relacionadas a alterações da rotina do colégio, que também devem ser compartilhadas com estas autoridades.
Caso algum aluno apresente quadro de febre, tosse, dor de garganta, a escola deve avisar aos responsáveis para que levem a criança ao médico. Como em qualquer gripe, o ideal é que a pessoa se mantenha no domicílio para se tratar e evitar a disseminação da doença para outras pessoas. Se houver mais de três casos de alunos com gripe na mesma sala, a escola deve se comunicar com a Vigilância Epidemiológica municipal, para que se faça a investigação e se afaste a possibilidade de um surto.
Mas, independente de a escola ter ou não alunos com suspeita ou confirmação de infecção pelo vírus Influenza A, é importante manter práticas de higiene que contribuem para a prevenção e controle da doença. São elas:
• Manter as salas de aulas ventiladas, com janelas abertas, evitando o uso do ar-condicionado
• Evitar eventos em ambientes fechados em que haja aglomeração
• Instruir alunos, corpo docente e demais funcionários para que:
- Não compartilhem copos, talheres, cigarros e objetos de uso pessoal.
- Não compartilhem alimentos.
- Evitem contatos que permitam a troca de secreções, como beijo, abraço, aperto de mão.
- Lavem a mão sempre que tiverem contato com superfícies que possam estar contaminadas (mesa de estudo, maçanetas) evitando contato com a boca, nariz ou olhos.
- Evitem colocar objetos de uso compartilhado na boca, não mastigando, por exemplo, lápis ou borracha.
- Joguem o lenço no lixo, imediatamente após usar.
- Cubram a boca quando tossir ou espirrar, mesmo que seja com a dobra do cotovelo, no caso de não ter lenço de papel.
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Fonte: www.conexaoprofessor.rj.gov.brDesde 24 de abril, data do primeiro alerta dado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) sobre o surgimento da nova doença, até o dia 15 de julho, o Ministério da Saúde só havia registrado casos no país de pessoas que tinham contraído a doença no exterior ou pego de quem esteve fora. No dia 16 de julho, o Ministério da Saúde recebeu a notificação do primeiro caso de transmissão da Influenza A (H1N1) no Brasil, ou seja, a circulação do novo vírus em território nacional.
A nova gripe é semelhante à gripe comum e os sintomas, muito parecidos, se confundem: febre repentina, tosse, dor de cabeça, dores musculares, dores nas articulações e coriza. Por isso, não importa saber se o que se tem é gripe comum ou a nova gripe. A orientação é, ao ter alguns desses sintomas, procurar o médico de confiança ou um posto de saúde. É importante frisar que, na gripe comum, a maioria dos casos apresenta quadro clínico leve e quase 100% evoluem para a cura. Isso também ocorre na nova gripe. Em ambos os casos, o total de pessoas que morrem após contrair o vírus em todo o mundo é, em média, de 0,5%.
Na sala de aula
As escolas devem manter uma rotina de alerta para os possíveis casos de gripe, mas todas as providências diante de um caso suspeito ou confirmado devem ser tomadas em conjunto com as autoridades sanitárias locais. Assim como as decisões relacionadas a alterações da rotina do colégio, que também devem ser compartilhadas com estas autoridades.
Caso algum aluno apresente quadro de febre, tosse, dor de garganta, a escola deve avisar aos responsáveis para que levem a criança ao médico. Como em qualquer gripe, o ideal é que a pessoa se mantenha no domicílio para se tratar e evitar a disseminação da doença para outras pessoas. Se houver mais de três casos de alunos com gripe na mesma sala, a escola deve se comunicar com a Vigilância Epidemiológica municipal, para que se faça a investigação e se afaste a possibilidade de um surto.
Mas, independente de a escola ter ou não alunos com suspeita ou confirmação de infecção pelo vírus Influenza A, é importante manter práticas de higiene que contribuem para a prevenção e controle da doença. São elas:
• Manter as salas de aulas ventiladas, com janelas abertas, evitando o uso do ar-condicionado
• Evitar eventos em ambientes fechados em que haja aglomeração
• Instruir alunos, corpo docente e demais funcionários para que:
- Não compartilhem copos, talheres, cigarros e objetos de uso pessoal.
- Não compartilhem alimentos.
- Evitem contatos que permitam a troca de secreções, como beijo, abraço, aperto de mão.
- Lavem a mão sempre que tiverem contato com superfícies que possam estar contaminadas (mesa de estudo, maçanetas) evitando contato com a boca, nariz ou olhos.
- Evitem colocar objetos de uso compartilhado na boca, não mastigando, por exemplo, lápis ou borracha.
- Joguem o lenço no lixo, imediatamente após usar.
- Cubram a boca quando tossir ou espirrar, mesmo que seja com a dobra do cotovelo, no caso de não ter lenço de papel.
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