quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Utilizando o Laboratório de Informática Educativa



 - PROFESSOR SEBASTIÃO -

4 .º BIMESTRE 2011 
Turmas: 1001 e 1002 CN 

 
         KARL MARX E A HISTÓRIA DA EXPLORAÇÃO 
DO HOMEM



 

Karl Marx (1818-1883) nasceu na cidade de Treves na Alemanha. Em 1836, matriculou-se na Universidade de Berlim, doutorando-se em Filosofia em Iena. Mudou-se em 1842 para Paris, onde conheceu Friedrich Engels, seu companheiro de idéias e publicações por toda a vida. Expulso da França em 1845, foi para Bruxelas, onde participou da recém fundada Liga dos Comunistas. Em 1848 escreveu com Engels o Manifesto do Partido Comunista, obra fundadora do “marxismo” enquanto movimento político e social favor do proletariado. Com o malogro das revoluções sociais de 1848, Marx mudou-se para Londres, onde dedicou a um grandioso estudo crítico da economia política. Marx foi um dos fundadores da Associação Internacional dos Operários ou Primeira Internacional. Morreu em 1883, após intensa vida política e intelectual. Suas principais obras foram: A Ideologia Alemã, Miséria da Filosofia, Para a crítica da Economia Política, A Luta de Classes em França, O Capital.
      Karl Marx desenvolveu em sua teoria que a exploração do homem nasce na sociedade burguesa. A burguesia não pode existir sem revolucionar constantemente os instrumentos de produção, portanto as relações de produção, e por conseguinte, todas as relações sociais. A transformação contínua da produção, o abalo incessante de todo o sistema social, a insegurança e o movimento permanentes distinguem a época burguesa de todas as demais. A necessidade de mercados sempre crescentes impele a burguesia a conquistar o globo terrestre. Pela exploração do mercado mundial, ela imprime um caráter cosmopolita à produção e ao consumo em todos os países.
ALIENAÇÃO - Karl Marx dizia que a industrialização, a propriedade privada e o assalariamento separavam o trabalhador dos meios de produção – ferramentas, matéria-prima, terra e máquina - que se tornavam propriedade privada do capitalista. Separava também, ou alienava, o trabalhador do fruto do seu trabalho, que também é apropriado pelo capitalista. Essa é a fase da alienação econômica do homem sob o capital. Politicamente, também o homem se tornou alienado, pois o princípio da representatividade, base do liberalismo, criou a base de Estado como órgão político imparcial, capaz de representar toda a sociedade e dirigi-la pelo poder delegado pelos indivíduos.
CLASSE SOCIAL – Marx afirmava que as relações entre os homens são relações de oposição, antagonismo, exploração e complementaridade entre as classes sociais. Ele dizia que as desigualdades sociais eram provocadas pelas relações de produção, onde caracterizava as classes sociais. Identificou as relações de exploração da classe dos proprietários – a burguesia – sobre a dos trabalhadores – o proletariado. Isso porque a posse dos meios de produção, sob a forma legal de propriedade privada, faz com que os trabalhadores, a fim de asseguram sua sobrevivência, tenham de vender sua força de trabalho ao empresário capitalista, o qual se apropria do produto de seus operários. A história do homem é, segundo Marx, a história da luta de classes, da luta constante entre interesses opostos, embora esse conflito nem sempre se manifeste socialmente sob a forma de guerra declarada. As divergências, oposições e antagonismos de classes estão subjacentes a toda relação social, nos mais diversos níveis da sociedade, em todos os tempos, desde o surgimento da propriedade privada, que daí surge a chamada classe social.
TRABALHO – O capitalismo vê a força do trabalho como mercadoria, mas é claro que não se trata de uma mercadoria qualquer. Enquanto os produtos ao serem usados, simplesmente se desgastam ou desaparecem, o uso da força de trabalho significa, ao contrário, criação de valor. Para Marx, o trabalho ao se exercer sobre determinados objetos, provoca nestes uma espécie de “ressurreição”. Tudo que é criado pelo homem, dix Marx, contém em si um trabalho passado, “morto”, que só pode ser reanimado por outro trabalho. Assim, por exemplo, um pedaço de couro animal curtido, uma faca e fios de linha são, todos, produtos do trabalho humano. O capitalismo, segundo o marxismo, transformou o trabalho em mercadoria. Marx acrescenta que o tempo de trabalho se estabelecia em relação às habilidades individuais médias e às condições técnicas vigentes na sociedade. Por isso, dizia que no valor de uma mercadoria era incorporado o tempo de trabalho socialmente necessário à sua produção.
VALOR – De modo geral, as mercadorias resultam da colaboração de várias habilidades profissionais distintas, por isso, seu valor incorpora todos os tempos de trabalho específicos. Por exemplo, o valor de um par de sapatos inclui não só o tempo gasto para confeccioná-lo, mas dos trabalhadores que curtiam o couro, produziram fios de linha, a máquina de costurar, etc. O valor de todos estes trabalhos está embutido no preço que o capitalista paga ao adquirir essas matérias-primas e instrumentos, os quais, juntamente com a quantia paga a títulos de salário, serão incorporados ao valor do produto.  Sabemos que o capitalista produz para obter lucros, isto é, quer ganhar com seus produtos mais do que investiu. O valor de um produto corresponde exatamente ao que se investe para produzi-lo.
MAIS-VALIA – Para Marx, a mais-valia é o valor excedente produzido pelo operário numa determinada empresa. Uma coisa é o valor da força do trabalho, isto é, o salário, e outra é o quanto esse trabalho rende ao capitalista. O capitalista pode aumentar constantemente a jornada de trabalho, isso é o chamamos de mais-valia. A tecnologia faz aumentar a produtividade e faz com que a qualidade dos produtos dependa menos de habilidade e do conhecimento técnico do trabalhador individual. Numa situação dessas, portanto, a força de trabalho vale cada vez menos e, ao mesmo tempo, graças à maquinaria desenvolvida, produz cada vez mais. Isso é o que Marx chama de mais-valia relativa.
MODOS DE PRODUÇÃO – As relações de produção são as formas pelas quais os homens se organizam para executar a atividade produtiva. Essas relações se referem às diversas maneiras pelas quais são apropriados e distribuídos os elementos envolvidos no processo de trabalho: as matérias-primas, os instrumentos e a técnica, os próprios trabalhadores e o produto final. Forças produtivas e relações de produção são condições naturais e históricas de toda a atividade produtiva que ocorre em sociedade. A forma pela qual ambas existem e são reproduzidas numa determinada sociedade constitui o que Marx denominou modo de produção.
A ORIGEM HISTÓRICA DO CAPITALISMO – O capitalismo surge na história quando, por circunstancias diversas, uma enorme quantidade de riquezas se concentra nas mãos de uns poucos indivíduos, que tem por objetivo a acumulação de lucros cada vez maiores. No início, a acumulação de riquezas se fez por meio de pirataria, do roubo, dos monopólios e do controle de preços praticados pelos Estados absolutistas. A comercialização era a grande fonte de rendimentos para os Estados e nascente burguesia. A Revolução Industrial só fez aumentar a idéia capitalista no mundo. O materialismo histórico foi a corrente mais revolucionária do pensamento social, tanto no campo teórico como da ação política.

EXERCÍCIOS (responder em rascunho e depois digitar as respostas para serem postas no blog da escola – vale nota)

1- O que Marx entende por alienação?
2- Que fatos históricos contribuíram para a origem do capitalismo?
3- O que é salário? Como se determina o valor do salário?
4- Que relação Marx estabelece entre trabalho e valor?
5- Segundo Marx, de onde provém o lucro do capitalismo? Por quê?
6- O que você entende por mais-valia?
7- Que classes sociais Marx identificam ao longo de seus trabalhos?
8- Como são as relações entre essas classes sociais?
9- O que é modo de produção? 
10- Faça uma apreciação sobre a vida de Karl Marx:
 

 ROTEIRO DE AULA

Tecnologia e Educação - As mídias na prática  docente.








Professor(a): Sebastião Gonçalves

Disciplina: Sociologia

Turma: 1001 e 1002 CN

Horário: 10:40 às 12:00 h

Dia: 19/10/11

Objetivo: Compreende as formas de organização social das relações de trabalho em diferentes tempos históricos e diferentes culturas.
Desenvolvimento:  
Fazer a leitura do texto (já foi explicado emn sala de aula pelo professor).
Responder as quaestõs sobre o texto ( como atividade avaliativa.
 
Atividade Realizada:
Leitura
Exercícios avaliativos 

Nenhum comentário:

Postar um comentário