Prêmio Microsoft Brasil: Quando o professor vence, todo
mundo ganha
mundo ganha
Marise Brandão, 3º lugar na etapa mundial do Prêmio em 2008
Por Ana Paula Verly
Até 26 de junho, estão abertas as inscrições para a sexta edição do Prêmio Microsoft Educadores Inovadores Brasil – 2011. O concurso premia os melhores projetos educacionais brasileiros que utilizam a tecnologia para aprimorar o processo de ensino e de aprendizagem. Podem participar educadores e gestores da rede pública, incluindo os Núcleos de Tecnologia Educacional (NTEs ou NRTEs), escolas públicas, municipais e estaduais, além de ONGs, fundações e escolas técnicas e particulares.
Educadores de Ensino Básico podem se inscrever nas categorias “Inovação em Comunidade”, “Inovação em Colaboração” e “Inovação em Conteúdo”. Já professores de escolas técnicas públicas ligadas à área da Tecnologia da Informação (TI) podem se inscrever na categoria “Educador Inovador - Escolas Técnicas”. Os educadores de escolas particulares, que lecionem qualquer disciplina, participam na categoria “Educador Inovador – Escola Particular”.
Professora do Colégio Estadual Álvaro Rocha, de Barra do Piraí, Marise Brandão ficou em 3º lugar na etapa mundial do concurso, em 2008, realizada em Hong Kong. Ela se emociona ao falar do projeto que a levou tão longe, assim como seus alunos.
“Era uma turma desacreditada, de alunos repetentes, da classe de aceleração. Vários professores já haviam passado por ela. Peguei a turma em maio e conseguimos mudar essa situação. Quando veio o prêmio, deixei claro que não era para a ‘Marise’, mas para todos nós. Eu só fui a mediadora do processo”, lembra.
Marise realizou o trabalho com apenas um notebook para 23 alunos. Quando a diretora percebeu a mudança no comportamento deles, comprou mais quatro computadores, com Windows e Office, e cedeu o laboratório de tecnologia para as aulas. Com a qualidade do trabalho sendo reconhecida até mesmo fora do Brasil, a turma teve a oportunidade de participar de uma videoconferência com o primeiro-ministro demissionário de Portugal, José Antônio Pinto Ribeiro.
“A cabeça deles mudou. Mesmo os que sequer tinham tocado em um computador, aprenderam a mexer. Tudo isso criou parceria e colaboração entre eles. Os nossos alunos conseguem. Basta querermos ajudar”, conta a professora, que uniu tecnologia e educação nas aulas de “Atividades Integradas”, com alunos da 1ª a 4ª série, para que eles ficassem empolgados.
O esforço rendeu para a escola um quadro interativo, que veio do Canadá, um servidor da Microsoft para o Governo do Estado e um convite da empresa e do governo norte-americano para Marise ajudar a elaborar, em Washington D.C., um plano de ação para o uso da tecnologia na educação, plano esse que foi implantado nos EUA em 2010. O projeto também foi exposto na Faculdade do Minho, em Portugal.
“Fazer um trabalho reconhecido mundialmente, aos 52 anos de idade, me marcou muito. Os alunos aprenderam a construir a aprendizagem por conta própria e continuam bem nos estudos”, comemora.
Colecionador de prêmios
O professor Guilherme Erwin Hartung, do C.E. Embaixador José Bonifácio, de Petrópolis, é outro colecionador de prêmios. Desde 2009, foram cinco no total – três internacionais e dois nacionais. Naquele ano, venceu o Microsoft Educadores Inovadores Brasil e o Novas Formas de Aprender, do Instituto Claro. Na sequência, ficou em terceiro lugar na etapa latino-americana da Microsoft e venceu o concurso da Fundação Telefônica internacional. Em 2010, o seu projeto Fractal Multimídia incluiu o C.E. Embaixador José Bonifácio na seleta lista das dez escolas com propostas inovadoras no mundo.
Os projetos desenvolvidos pelo professor usam a linguagem dos jovens para exercitar a atenção e o raciocínio lógico. Em 2011 ele pretende inscrever duas novidades nos concursos. Além de jogos e 3D, as aulas passam a contar com atividades em realidade aumentada – uma linha da computação gráfica que integra o real e o virtual.
“Com esses prêmios, ganhamos uma lousa digital da Fundação Telefônica, uma Multifuncional e 17 laptops da HP. A escola adquiriu novos recursos e a autoestima dos alunos subiu”, incentiva o vencedor, para que outros professores também participem e ganhem.
Educadores de Ensino Básico podem se inscrever nas categorias “Inovação em Comunidade”, “Inovação em Colaboração” e “Inovação em Conteúdo”. Já professores de escolas técnicas públicas ligadas à área da Tecnologia da Informação (TI) podem se inscrever na categoria “Educador Inovador - Escolas Técnicas”. Os educadores de escolas particulares, que lecionem qualquer disciplina, participam na categoria “Educador Inovador – Escola Particular”.
Professora do Colégio Estadual Álvaro Rocha, de Barra do Piraí, Marise Brandão ficou em 3º lugar na etapa mundial do concurso, em 2008, realizada em Hong Kong. Ela se emociona ao falar do projeto que a levou tão longe, assim como seus alunos.
“Era uma turma desacreditada, de alunos repetentes, da classe de aceleração. Vários professores já haviam passado por ela. Peguei a turma em maio e conseguimos mudar essa situação. Quando veio o prêmio, deixei claro que não era para a ‘Marise’, mas para todos nós. Eu só fui a mediadora do processo”, lembra.
Marise realizou o trabalho com apenas um notebook para 23 alunos. Quando a diretora percebeu a mudança no comportamento deles, comprou mais quatro computadores, com Windows e Office, e cedeu o laboratório de tecnologia para as aulas. Com a qualidade do trabalho sendo reconhecida até mesmo fora do Brasil, a turma teve a oportunidade de participar de uma videoconferência com o primeiro-ministro demissionário de Portugal, José Antônio Pinto Ribeiro.
“A cabeça deles mudou. Mesmo os que sequer tinham tocado em um computador, aprenderam a mexer. Tudo isso criou parceria e colaboração entre eles. Os nossos alunos conseguem. Basta querermos ajudar”, conta a professora, que uniu tecnologia e educação nas aulas de “Atividades Integradas”, com alunos da 1ª a 4ª série, para que eles ficassem empolgados.
O esforço rendeu para a escola um quadro interativo, que veio do Canadá, um servidor da Microsoft para o Governo do Estado e um convite da empresa e do governo norte-americano para Marise ajudar a elaborar, em Washington D.C., um plano de ação para o uso da tecnologia na educação, plano esse que foi implantado nos EUA em 2010. O projeto também foi exposto na Faculdade do Minho, em Portugal.
“Fazer um trabalho reconhecido mundialmente, aos 52 anos de idade, me marcou muito. Os alunos aprenderam a construir a aprendizagem por conta própria e continuam bem nos estudos”, comemora.
Colecionador de prêmios
O professor Guilherme Erwin Hartung, do C.E. Embaixador José Bonifácio, de Petrópolis, é outro colecionador de prêmios. Desde 2009, foram cinco no total – três internacionais e dois nacionais. Naquele ano, venceu o Microsoft Educadores Inovadores Brasil e o Novas Formas de Aprender, do Instituto Claro. Na sequência, ficou em terceiro lugar na etapa latino-americana da Microsoft e venceu o concurso da Fundação Telefônica internacional. Em 2010, o seu projeto Fractal Multimídia incluiu o C.E. Embaixador José Bonifácio na seleta lista das dez escolas com propostas inovadoras no mundo.
Os projetos desenvolvidos pelo professor usam a linguagem dos jovens para exercitar a atenção e o raciocínio lógico. Em 2011 ele pretende inscrever duas novidades nos concursos. Além de jogos e 3D, as aulas passam a contar com atividades em realidade aumentada – uma linha da computação gráfica que integra o real e o virtual.
“Com esses prêmios, ganhamos uma lousa digital da Fundação Telefônica, uma Multifuncional e 17 laptops da HP. A escola adquiriu novos recursos e a autoestima dos alunos subiu”, incentiva o vencedor, para que outros professores também participem e ganhem.
Inscrições:
Para concorrer, basta acessar o site www.educadoresinovadores.com.br e seguir as instruções.
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