Espaço do Aluno (a) - Crônicas

UM DIA DIFERENTE DOS OUTROS

Mary Any Carlos de Paula

Numa noite fria e chuvosa resolvi sair um pouco para me divertir, mais não era uma noite qualquer como as outras, eu notava que havia alguma coisa errada desde cedo, as ruas da cidade do Rio de Janeiro não estavam movimentadas como sempre estiveram, havia poucas pessoas nos bares, que nem todos estavam abertos, mesmo assim procedi meu passeio solitário. Como já tinha andado mais de um quilômetro sem rumo percebi que estava perdida num beco onde não se via movimento de pessoas, as luzes das poucas casas que existia ali estavam todas apagadas.

Conforme eu andava a hora ia passando e a saída daquele beco eu não encontrava. Eu estava com um grande arrependimento de não ter convidado ninguém para sair comigo, quando no meio daquela escuridão ouvi um estouro e gritos de pessoas, então apressei o passo mais não via saída, estava muito afobada quando encontrei um homem encapuzado e com um fuzil na mão, meu susto foi tão grande que comecei a gritar, mais ele passou perto de mim e não disse absolutamente nada. Continuei caminhando louca para achar o caminho de casa, quando deparei com uma luz acessa bem no finalzinho daquele beco, então resolvi correr ao encontro da luz, quando vi a movimentação de pessoas, carros e ônibus que ali passavam, finalmente dei um suspiro de alívio, então resolvi sentar para descansar um pouco, mas em vez de procurar um bar para sentar com melhor comodidade, sentei no meio fio abandonada, cabisbaixa e com um olhar cansado, quando parou um carro preto, com um lindo rapaz no volante perguntando se eu queria carona, na hora fiquei envergonhada e pensei em recusar, mais como estava descabelada, desarrumada e louca para ir pra casa resolvi aceitar o convite, entrei no carro, perguntei a ele para onde estava indo, quando me disse onde morava percebi que era o novo vizinho que tinha se mudado ontem para a casa de frente da minha. Chegando em casa agradeci pela carona, dei boa noite para ele e desci do carro, entrei em casa, troquei de roupa e fui dormir pois estava exausta.

Custei para pegar no sono, várias reflexões surgiram na minha cabeça, mais a partir daquele dia em diante levei o seguinte ensinamento para minha vida, ás vezes na vida tem que enfrentar obstáculos para descobrirmos o quanto somos fortes e capazes de vencer.

O dia 22 de Março

Maick Seabra Muniz

Acordei fui ao banheiro lava o rosto o dia estava nublado meio que serenando muito frio. Coloquei meu uniforme o tênis meu casaco e escovei os dentes.

Saindo de casa quando peguei minha bike, aparece um bêbado logo de manhã me aporrinhando. Virei às costas e continuei, mas ele continuou andando atrás e falando muito. Então parei virei e falei com ele vai ficar me seguindo? Ele respondeu quase caindo que sim enquanto conseguisse ficar de pé! Assim peguei minha bike montei nela e acelerei falando com o bêbado para correr atrás de mim ele tentou dar um “pique”, mas caiu.

Então eu continuei quando estava chegando à escola. A corrente da bike saiu e eu tive que parar e sujar minha mão de graxa. Eu estava meio que com sono e quando cheguei à escola com frio tive que lavar minha mão a água estava congelando. Quando ia lavar vi que não tinha nenhum sabão, sendo assim fui até o refeitório e pedi ao funcionário, mas tinha acabado também. Lavei, mas não saiu tudo. Em fim fui para sala e chegando lá descobri que nenhum professor ia vir . Mesmo assim fui na secretaria e perguntei mas um deles ia chagar mais tarde . Fui para quadra jogar bola. Estava tão frio que quando a bola batia na mão chegava a queimar. Depois da pelada, o diretor geral ia anunciar que ganhou o Notebook na prova. Eu estava confiante, mas nunca havia ganhado um, porém eu tinha esperança de que ia ganhar. Eu vou ter que esperar mais um ano, todavia agora vou me esforça. Depois do recado, fui assistir à única aula que tive e estou aqui escrevendo uma Crônica.

MORTO VIVO?

Saely Nathaly do Nascimento

Assistindo ao jornal Brasil Urgente com o apresentador José Luiz Datena, um caso misterioso me chamou muita atenção me deixando intrigada.

Há algum tempo atrás, na cidade de São José dos Campos, um caso misterioso aconteceu. Um senhor com aproximadamente sessenta anos de idade é internado em um hospital com fortes dores no peito. Isso sempre ocorria, era meio que “comum”, pois ele sofria de problemas cardíacos há muito tempo. Como sentia muita falta de ar teve que ficar algumas semanas no hospital. Após um mês internado, veio a falecer. Seus familiares já estavam conformados, quando em seu velório algo estranho aconteceu. Seu caixão estava lacrado e só era possível ver o seu rosto, através de um pequeno vidro. Sua filha mais velha percebera que o caixão se mexia e desesperadamente foi ver o que era. Para os familiares e amigos, a sua morte era o fim, quando que na verdade era só o começo de um mistério. Pois bem, ele estava vivo. Seu corpo se mexia e seu nariz sangrava. Ligaram imediatamente para o hospital. Porém, como hoje em dia uma pizza chega mais rápido que um resgate, quando eles chegaram ele o senhor já havia morrido “de novo”.

O que teria acontecido? Seria um erro do hospital? De quem deu o laudo? Ele realmente estava vivo? Este é mais um caso em nosso país que infelizmente não vai dar em nada. Vai ser sempre a palavra dos familiares dizendo que ele estava vivo, contra a palavra dos médicos e da administração do hospital dizendo que ele estava morto. A vida não é justa, mas agora me diz, isso é justo?