Asma
Conheça essa doença do sistema respiratório
Alice Dantas Brites*
Especial para Página 3 Pedagogia & Comunicação
Especial para Página 3 Pedagogia & Comunicação
Existem diversas doenças que afetam o nosso sistema respiratório. Suas origens são tão diversas quanto os seus sintomas e o seu grau de severidade. Há doenças causadas por vírus, como a gripe e a pneumonia; por bactérias,
como é o caso da tuberculose; pela exposição a agentes alergênicos,
como alguns tipos de rinite; além daquelas de origem genética ou que
surgem devido a fatores ambientais aliados a hábitos de vida, como o
câncer de laringe e de pulmão. Dentre essas afecções, também se
encontra a asma.
Doença crônica
A asma,
também conhecida como bronquite asmática, é uma doença crônica que
atinge cerca de 150 milhões de pessoas no mundo. Caracteriza-se pela
inflamação das vias respiratórias. Chamamos de "doença crônica" as
patologias que se manifestam de forma recorrente ao longo de um período
superior a três meses, ou, muitas vezes, por toda a vida do indivíduo.
O processo inflamatório pode ter início por diversos motivos. Em muitos casos, a exposição a elementos potencialmente alergênicos - como pó, ácaros e pólen - dispara essa resposta do sistema imunológico. Em outros, fatores irritantes das vias respiratórias - como poluição, fumaça de cigarro e cheiros fortes - são os responsáveis.
Outros motivos que disparam esse mecanismo: fatores emocionais - como estresse e ansiedade -, características climáticas - como frio ou tempo muito seco -, e, até mesmo, a prática de esportes ou a realização de um esforço físico mais intenso.
Porém, ainda não se sabe o porquê dos indivíduos asmáticos apresentarem essa reação. Suspeita-se que a doença possa ser hereditária, mas ainda não existem dados que comprovem tal teoria.
O processo inflamatório pode ter início por diversos motivos. Em muitos casos, a exposição a elementos potencialmente alergênicos - como pó, ácaros e pólen - dispara essa resposta do sistema imunológico. Em outros, fatores irritantes das vias respiratórias - como poluição, fumaça de cigarro e cheiros fortes - são os responsáveis.
Outros motivos que disparam esse mecanismo: fatores emocionais - como estresse e ansiedade -, características climáticas - como frio ou tempo muito seco -, e, até mesmo, a prática de esportes ou a realização de um esforço físico mais intenso.
Porém, ainda não se sabe o porquê dos indivíduos asmáticos apresentarem essa reação. Suspeita-se que a doença possa ser hereditária, mas ainda não existem dados que comprovem tal teoria.
A inflamação ocorre principalmente nos brônquios
(bifurcação da traquéia) e bronquíolos (ramificações dos brônquios),
tubos que conduzem o ar da traquéia até os alvéolos, ou destes para a
traquéia. Com a inflamação, ocorre a produção de uma grande quantidade
de muco. Esse muco passa a recobrir as paredes dos brônquios e
bronquíolos, provocando a constrição destas estruturas
(bronquioconstrição), ou seja, uma diminuição do seu calibre.
Além
disso, o processo inflamatório também desencadeia espasmos na
musculatura lisa presente na parede dos bronquíolos, contribuindo para
a sua constrição. Por sua vez, a constrição das paredes obstrui a
passagem do ar, dificultando a respiração.
Sintomas
Os
principais sintomas da asma são: dificuldade para respirar, tanto na
inalação quanto na exalação; falta de ar; e produção de chiado durante
a respiração, sendo esta a característica que deu origem ao nome da
doença, pois, em grego, a palavra "asthma" significa respiração difícil
ou sufocação.
A intensidade destes sintomas varia entre os
indivíduos asmáticos, que podem apresentá-los de forma constante ou
apenas durante crises da doença. De acordo com a freqüência e a
intensidade das crises, a asma pode ser classificada em quatro
categorias:
Tratamento
O
tratamento da asma envolve o uso de medicamentos e a adoção de alguns
cuidados e hábitos de vida. Entre os medicamentos, os mais utilizados
são aqueles que contêm substâncias broncodilatadoras e
antiinflamatórias. Os broncodilatadores dilatam os brônquios e
bronquíolos, facilitando a passagem do ar; já os antiinflamatórios
combatem o processo de inflamação, levando à diminuição do inchaço e do
muco nas paredes do sistema respiratório. Geralmente, é uma mistura
dessas substâncias que está presente nas famosas "bombinhas" de
inalação, utilizadas pelos portadores da doença.
A adoção de alguns hábitos também é muito importante para a prevenção das crises. Entre eles, podemos citar o cuidado de evitar manter contato com os agentes que provocam as crises, como pó, fumaça de cigarro, ácaros, entre outros.
Umas das medidas que deve ser adotada é a
limpeza diária do quarto e da cama do asmático, para reduzir a
quantidade de pó e ácaros no ambiente. Sabe-se que, em média, cada
grama de poeira possui cerca de 1.000 ácaros - e que um colchão pode
ter de 10.000 até milhões desses organismos. Por isso, é necessário
limpar diariamente o quarto com aspirador de pó e cobrir o colchão com
uma capa removível, que deve ser lavada semanalmente em água quente,
assim como os lençóis e cobertores. Estas medidas são simples e
essenciais para a prevenção de crises asmáticas.
A asma é uma doença para a qual não há cura. Porém, com os medicamentos atuais e a adoção de medidas de prevenção, os asmáticos podem controlar e reduzir as crises, levando uma vida normal.
A asma é uma doença para a qual não há cura. Porém, com os medicamentos atuais e a adoção de medidas de prevenção, os asmáticos podem controlar e reduzir as crises, levando uma vida normal.
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