sexta-feira, 1 de abril de 2011

Espaço do Aluno (a) - Crônicas




A PRIMEIRA HABILITAÇÃO
Leonardo Reis

Bom, eu me chamo Leonardo, venho de uma família de mecânicos e caminhoneiros e por isso herdei a vocação para motorista. Enfim decidi tirar minha carteira de habilitação.
Antes de completar 18 anos já tinha vontade de seguir a carreira de motorista profissional, ou seja, o popular caminhoneiro. Após completar 18 anos comecei a realizar o tal sonho; dei entrada e comecei a estudar todas as normas e legislações de trânsito. Até aí tudo bem, então chega o dia de exame psicotécnico.
Ao chegar à clínica fui muito bem recepcionado. Era uma funcionaria muito educada, bonita, culta, elegante e de porte distinto que me fez uma série de perguntas sem pé nem cabeça e preenchi uma porção de papéis, e ela me disse:
__ Sr. Leonardo aguarde lá fora, por favor, por que às 1h a Dr. Edna vem para fazer o exame de aptidão mental.
Eu disse:
__ Um exame de louco? Além disso, são 8h da manhã vou ter que esperar até 1h da tarde?
Ela me disse que ainda era pouco porque ainda tinha o exame de aptidão física e os atrasos dos médicos eram espantosos.
Então comecei a esperar, as horas passavam. Na tal clínica não tinha sequer um banheiro, muito menos uma água. Algumas pessoas reclamavam e o número de pessoas aumentava cada vez mais. Enfim, lá pelas 4 da tarde chega à psicóloga para fazer o exame e sem falar uma palavra a ninguém, dividiu as turmas sem expressar a menor simpatia a quem estava ali sem almoço e naturalmente mortos de cansaço.
Quando foi a vez da minha turma fazer a prova psicotécnica, a psicóloga disse em tom enérgico:
__ “Quem tem celular, mp3, ou qualquer aparelho que emita sons, deligue-os”.
Todos desligaram seus aparelhos e na sala podia - se até ouvir a respiração de cada um de tão quietos que estavam todos.
Então ela entrega a prova, dá todas as instruções, até que uma senhora de uns 50 anos faz uma pergunta.
A psicóloga da maior bronca na humilde senhora perguntando se ela era surda e se tinha “mal de pakison” devido às mãos trêmulas pelo nervosismo. A mulher coagida se levanta e fala:
__ Eu acho que não tenho doença alguma, mas se por acaso te incomodo pague um exame médico pra mim!
A psicóloga Edna diz:
__ Você é muito lenta e de pano curto:
A mulher sem medo revida:
__ Se eu tivesse pressa estaria tirando habilitação para avião e não carro!
Então todos se revoltam com a psicóloga e boa parte da turma foi reprovada. Pelo menos eu, dentre outras pessoas, passei no temido teste.
Basta agora passar nas avaliações teóricas e práticas para que independente da profissão que pretendo exercer, a exerça com amor, ética e profissionalismo.
Toda a pressão que tive é parte do que tenho de enfrentar até chegar ao meu objetivo.


FELICIDADE OU CONSUMO?

Gabriella Nunes Izidoro

Ao perguntarem a alguém o que deseja da vida, certamente a resposta será: - “ser feliz”.
Não quero ser taxada de carola ou piegas, mas é bem difícil sentir-se feliz vendo as tristes notícias nos jornais e televisões. A fome, desemprego, a morte, a perda de bens materiais, da dignidade.
Ao mesmo tempo, é bom ter com quem contar nas nossas horas de dificuldade e como é gratificante compartilhar com alguém nossas alegrias. Devemos celebrar cada vitória, cada conquista, com alegria e entusiasmo.
Até especialistas já demonstraram que o bom humor deixa o ser humano mais saudável, pois a alegria é tonificante. Quando rimos, nosso cérebro aciona a produção de endorfina, que alivia a dor e nos dá uma grande sensação de bem estar.
Temos o direito de chorar, ficar tristes, angustiados e muitas vezes pensamos em retribuir o mal, dar o troco, devolver a bofetada. Mas esta é a lógica da violência, ódio e vingança. E com certeza não vai resolver o problema da insegurança, da tristeza, do medo.
Hoje a palavra “ser” foi trocada por “ter” e a necessidade de consumir tornou-se cada vez maior.
“Ter é ser Feliz”.
Nas propagandas, as mercadorias deixaram de ser simples “utilidades” e passaram a definir a identidade de uma pessoa.
“Eu sou o consumo”.
Produto e consumidor passaram a ter uma relação de afeto.
E a felicidade, aquela que fez de si uma pessoa humana, onde está?
Deveria e deve estar nos corações, nas ações, nos gestos de afeto e carinho, solidariedade, no respeito, no olhar de respeito, na amizade, no amor.



 

BULLYIN-GAR PARA QUÊ?

Geovani Silva Celebrim

Meu pai dizia que assim que os historiadores saíram de perto, Golias desceu o cacete no Davi, pra ele parar com essa mania besta de ficar jogando pedra nos outros. Talvez essa seja um primeiro ‘real’ exemplo de bullying que temos notícia.
O caso do bullying é muito complicado, muito doloroso e está começando cada dia mais cedo, com crianças cada vez mais novas. O maior problema é que isso já saiu das salas de aula, já está alcançando o mundo virtual, em sites de relacionamento principalmente. Já virou tema de campanhas envolvendo celebridades, presidentes e autoridades. Está ficando cada vez mais comum e o maior perigo é quando essas coisas viram algo comum, as pessoas simplesmente param de se importar.
Então a gente entende quando um vídeo como o do garoto australiano Casey Heynes vira febre na internet. Casey tem 15 anos e há anos sofria nas mãos dos colegas de escola por ser gordinho e boa-praça – um prato cheio para os metidos a valentões. E Casey até era maior do que eles, mas simplesmente não revidava. Quer dizer, isso até ele resolver um dia dar um basta na situação. Na frente das câmeras dos colegas que queriam justamente mostrar o garoto sendo atacado mais uma vez. Ouvindo Casey dando entrevista depois, a gente vê que tudo que ele queria era que nada daquilo tivesse acontecido. O pai, como na maioria das vezes, não sabia dessa situação dramática que seu filho enfrentava todos os dias.




"Os tímidos levam a pior na adolescência:”

Giulia Inácio de Oliveira

Se houvesse uma votação para a característica mais incoveniente da adolescência, a timidez seria muito abordada. Porque os tímidos de hoje vivem uma adolescência multicolor: sorriso amarelos e as bochechas avermelhadas. Afinal não é só em romance de época como nas literaturas clássicas que isso acontece não, pois hoje isso ainda existe, nem que seja um pouquinho de nada. Uma certa dose disso é normal da idade, devido à própria insegurança dos adolescentes. Com as mudanças do próprio corpo, a overdose de emoções é muito forte, pode fazer de uma situação de tranqüilidade, um rio de suores, e um terremoto de tremores. Hoje consigo encarar um menino em vez de desviar o olhar para o chão. Pois quando algum menino vinha falar comigo, eu ficava envergonhada, roxa, minha voz mudava por completo e eu me atrapalhava toda. Muitos tímidos veem seu modo de ser como uma espécie de doença. Já eu não penso assim. A gente vai mudando com o tempo. Hoje eu me sinto bem mais solta do que há alguns temos atrás. Até estou gostando de dançar, estou mais extrovertida do que antes. Antes eu só me sentia segura com outros tímidos. A “cura” não é certa, mas é quase uma recuperação garantida. Antes de qualquer coisa, como por exemplo, uma festa que me deixava tensa, agora não me deixa mais. Então eu levava sempre alguma coisa no bolso para ficar mexendo, para me descontrair um pouco. Portanto, parei pra pensar um pouco sobre esses acontecimentos da minha vida. Então percebi que séria melhor andar na companhia dos meus amigos mais extrovertidos. Hoje sei muito bem, lidar melhor cm as situações diversas... As festas e paqueras são aventuras, cheias de nervosismo. A “cura” pode vir com o tempo.

Um comentário:

  1. ''os Tímidos levam a pior na adolescência''
    Giulla Inácio de Oliveira
    os tímidos realmente sofrem na adolescência, não so eles mais também todos os adolescêntes, se o problema fosse só sair levando algo para se descontrair estaria bom. A gente também morre de vergonha quando algum menino vem para o nosso lado achando que ele pode estar a fim de nos mais na verdade ele esta afim daquela nossa colega. A gente da aquele ufa, mais também pensamos porque não eu aaa, porq nao eeu (8'

    Andreza turma:902

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